Tenho o papel diante de mim e, ao meu redor, um vazio infinito. Minhas mãos estão mudas e meus olhos não mais procuram tatear entre ombros alheios e dores mal disfarçadas. Minha casa chama-se silêncio.
E desse silêncio nasce a memória de dias findos onde as palavras, sobretudo as palavras, faziam dos meus sábados e dos meus domingos um acolhimento, daqueles de quintal-pé-descalço-manga-no-pé.
Tudo que eu gostaria era traduzir aqueles dias. Mas a luz deles era intensa que não caberiam no papel.
Tenho o papel diante de mim e, ao meu redor, meu cachimbo e um disco de blues. O papel que me perdoe.
E desse silêncio nasce a memória de dias findos onde as palavras, sobretudo as palavras, faziam dos meus sábados e dos meus domingos um acolhimento, daqueles de quintal-pé-descalço-manga-no-pé.
Tudo que eu gostaria era traduzir aqueles dias. Mas a luz deles era intensa que não caberiam no papel.
Tenho o papel diante de mim e, ao meu redor, meu cachimbo e um disco de blues. O papel que me perdoe.
Um comentário:
saudades, véi...
um dia pinto aí para escutar esse disco.
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